Os Atributos de Deus: Estudo Nº 2: A Onipotência

Foto magnifica da terra com o sol por tras com Estudo Bíblico - A Onipotência (Série Os Atributos De Deus) - Por Markus DaSilva

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Estudo Bíblico Sobre os Atributos de Deus: Estudo Nº 2: A onipotência: Deus é todo poderoso.

Por Markus DaSilva, Th.D.

Dos atributos de Deus que conhecemos, a onipotência é o que mais se destaca. Devido à nossa incapacidade de fazer tantas coisas que gostaríamos de fazer, saber que não existe limite para o Criador é sem sombra de dúvidas o que mais nos atrai a Ele. Imaginamos corretamente que se tão somente tivéssemos alguém com todo esse poder do nosso lado, certamente estaríamos bem (Efe 1:19; Rom 8:31).

“Se Deus é onipotente e autossuficiente, ele então não nos criou por necessidade, mas sim por amor.”

As Limitações e Dependências do Homem

Como criatura finita, o homem está sempre enfrentando obstáculos na vida; barreiras externas, muito além do seu controle. Todo o homem é forçado a viver sem aquilo que gosta e forçado a conviver com aquilo que desgosta (Ecl 11:8). Já que a sua satisfação não depende de si mesmo, o homem então não é autossuficiente. Se você precisa de um exemplo para essa verdade, pense em velhice ou em doenças. Por mais que queira, ninguém pode tornar-se mais jovem ou deixar de ficar enfermo. Simplesmente o querer não basta.

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A Autossuficiência do Criador

Deus, por outro lado, é o único ser que não está sujeito a qualquer força externa. Tudo o que ele quer, ele tem. E como criador e mantenedor de tudo, nada pode afetá-lo, pois tudo o que vem de fora faz parte da sua criação; do seu propósito (Col 1:16). Consequentemente, nada pode melhorar ou piorar o que Deus já tem e já é por si mesmo. Apenas um ser onipotente pode ser verdadeiramente autossuficiente: “O Deus [Gr. θεός (Theós) s.m. Deus] que fez [Gr. ποιέω (pieó) v. fazer, atuar, obedecer, praticar, executar] o mundo [Gr. κόσμος (kósmos) s.m. mundo; fig. habitantes da terra, estilo de vida ímpio] e tudo [Gr. πάντα (panda) adj. s.n. πας: tudo, todo, qualquer] o que nele há, sendo ele Senhor do céu [Gr. ουρανός (uranós) s.m. céu] e da terra [Gr. γη (yí) s.f. terra], não habita em templos feitos por mãos de homens [Gr. άνθρωπος (ánthropos) s.m. homem, ser humano]; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida [Gr.  ζωή (zoí) s.f. a vida por completo, alma e corpo], a respiração e todas as coisas” (Atos 17:24-25).

Deus não nos Criou por Necessidade

Aqui vem a maravilha de tudo isso que foi escrito: se Deus é onipotente e autossuficiente, ele então não nos criou por necessidade, mas sim por amor (Jer 31:3; 1Jo 4:8). Mas para que esse amor fosse válido teríamos que ser criados à sua semelhança; teríamos que ter autonomia, assim como ele a tem; teríamos que ter a liberdade de recusar ou retribuir o seu amor (Apo 3:20; Deut 30:19; Jos 24:15), pois, amor forçado não é amor genuíno.

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Entender que Deus é onipotente é de suma importância para a nossa fé porque queremos depender de um ser que tudo pode (Isa 41:10). Para o indivíduo que não teme a Deus, só lhe resta confiar em coisas finitas, como o dinheiro ou a sabedoria humana (1Tim 6:17; Jer 17:5). Esta confiança, porém, é bem limitada e restrita a esta vida. A dependência no Deus onipotente, no entanto, não tem limites e se estende por toda a eternidade.

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Próximo jejum: sexta-feira, 3 de maio de 2024

Um Relacionamento Baseado no Amor

Irmão, é difícil abordar um assunto tão complexo em apenas um estudo, mas deixe-me animá-lo com a revelação de que Deus não apenas tudo pode, mas que ele também procura um relacionamento íntimo com a sua criatura: com você; um relacionamento voluntário, baseado no amor: “Se [Gr. εάν (ián) conj. se, caso, já que] alguém me ama [Gr. αγαπάω (agapáo) v. amar], obedecerá [Gr. τηρέω (tiréo) v. guardar, vigiar, manter, preservar] à minha palavra [λόγος (lógos) s.m. palavra, mensagem, verbo]; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada [μονή (moní) s.f. ficar juntos, estabelecer residência]. Quem não me ama, não obedece às minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo [Gr. ακούω (akúo) v. ouvir, prestar atenção, entender, considerar] não é minha, mas do Pai [Gr. πατήρ (patír) s.m. Pai] que me enviou [Gr. πέμπω (pémpo) v. enviar, despachar]” (João 14:23-24). Você ama a Deus? É o seu maior desejo estar com Ele na morada que lhe foi preparada? (Mat 25:34). Se a resposta for sim, então você não tem nada a temer, pois a sua esperança está apoiada nas próprias palavras de Jesus: “Todo o que o Pai [Gr. πατήρ (patír) s.m. Pai (Deus), pai (biológico)] me dá [Gr. δίδωμι (dídomi) v. dar, entregar, oferecer] virá a mim; e o que vem [Gr. έρχομαι (ér-rrome) v. vir, ir, seguir] a mim de maneira nenhuma o lançarei fora [Gr. εκβάλω έξω (ekválo ego) expelir; expulsar; mandar ir embora]. Porque eu desci do céu [Gr. ουρανός (uranós) s.m. céu], não para fazer a minha vontade [Gr. θέλημα (thélima) s.n. desejo, propósito, vontade], mas a vontade daquele que me enviou [Gr. πέμπω (pémpo) v. enviar, despachar]. E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: Que eu não perca [Gr. απόλλυμι (apólimi) v. se perder, arruinar, desperdiçar, destruir, perecer, morrer] nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite [Gr. ανίστημι (anístimi) v. levantar, erguer; fig. ressuscitar] no último dia [Gr. τη εσχάτη ημέρα (ti esrráti iméra) exp.idio. o último dia, o fim do mundo]” (João 6:37-39).  Oh gloria! A maravilha de termos um Deus não só onipotente, mas que também nos ama e nos preparou um local para morarmos com Ele. Espero te ver no céu.
 

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