As Táticas (Estratégias) do Inimigo da Igreja Reveladas: Estudo Nº 2: Financiando o Crescimento

Igreja moderna cheias de adoradores com estudo - (PARTE 2) AS TÁTICAS DO INIMIGO DA IGREJA REVELADAS Por Markus DaSilva

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Estudo bíblico completo sobre as estratégias de satanás contra a igreja. Estudo nº 2: A necessidade de dinheiro na igreja.

Por Markus DaSilva, Th.D.

Na primeira parte, começamos esta série descrevendo a síntese de todas as táticas que satanás tem usado nesses últimos dias que é a diluição da pura mensagem da salvação — o evangelho de Cristo — a ponto de que o que se ouve dos púlpitos atualmente retém pouquíssima similaridade com as palavras originais de Jesus. Também descrevemos que para atingir esse alvo, a mais patente das suas estratégias foi, e continua sendo, a criação das “igrejas shows”, onde se prega um evangelho praticamente destituído de qualquer nutriente espiritual, onde se cumprem as palavras proféticas: “O meu povo [Heb. עם (amm) s.m. povo, nação, compatriotas, parentes] está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento [Heb. דעת (daát) s.f. s.m. conhecimento, discernimento]” (Ose 4:6). O povo de Deus está sendo regularmente alimentado de uma refeição altamente atrativa, mas de pouquíssimo valor nutritivo.

“Nos tempos antigos, quando o povo de Deus passava por uma crise, chamavam o sacerdote e o profeta e lhes perguntavam em que ofenderam a Deus. Nos nossos dias, chamam o profissional de marketing e o psicólogo e lhes perguntam em que ofenderam os doadores.”

A Origem da Igreja Show

A igreja show, no entanto, não ocorreu da noite para o dia. Para chegar a esse ponto o inimigo utilizou de uma outra tática, aliás, duas táticas interligadas: a necessidade econômica seguida da necessidade de expansão. Quando o nosso irmão Paulo escreveu a Timóteo que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1Tim 6:10), ele não poderia ter explicado melhor a razão do porquê tantas igrejas nos nossos dias chegaram à situação espiritualmente precária em que se encontram.

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Nos tempos antigos, quando o povo de Deus passava por uma crise, chamavam o sacerdote e o profeta e lhes perguntavam em que ofenderam a Deus. Nos nossos dias, chamam o profissional de marketing e o psicólogo e lhes perguntam em que ofenderam os doadores.

A Obra e o Financiamento da Obra Pertencem a Deus

Sim, os bens materiais sempre foram usados, direto ou indiretamente, pelo Senhor para a manutenção e crescimento da sua obra na terra, mas em nenhum lugar na sua Palavra fomos instruídos a buscar o dinheiro como parte da missão que nos foi dada. A ordem foi simplesmente: ide e fazei discípulos! E não: ide e fazei doadores:  “Portanto, ide, fazei discípulos [Gr. μαθητεύω (mathitéo) v. discipular, fazer discípulo] de todas as nações [Gr. έθνος (éthnos) s.n. nação, gentios, tribo, multidão], batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os [Gr. διδάσκω (didásko) v. ensinar, instruir, explicar] a observar [Gr. τηρέω (tiréo) v. guardar, vigiar, manter, preservar] todas as coisas que eu vos tenho ordenado [Gr. εντέλλω (endélo) v. ordenar, dar instruções]; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos [Gr. της συντέλεια του αιώνος (tis sidélia tu aionos) exp.idio. a consumação dos séculos, fim dos tempos]” (Mat 28:19-20). O trabalho de providenciar o que for necessário para que a obra siga crescendo pertence ao Dono da obra e não aos obreiros; é o Mestre, e não nós, que fornece o arado, o adubo, a semente, e a foice. Se o necessário não for enviado por Deus é porque a obra não é dele.

Deus Controla o Crescimento da Obra: Um Testemunho

O Senhor tem utilizado desse nosso ministério para levar a Palavra a milhares de pessoas diariamente. Para honra e glória do seu Nome, nunca pedimos por doações a ninguém, também nunca nos faltou o necessário para levarmos a obra adiante. Quando o Senhor nos envia muito, muito é investido; quando pouco, pouco é investido; se Ele nada enviar, nada será investido. A obra é do Senhor, começo, meio e fim, bem simples. Uma tática que o inimigo tem usado com tremendo sucesso é a de convencer os líderes que o crescimento da obra depende deles. Como os cananeus e os filisteus, cada vez mais confiam em carros, e em cavalos, e não no nome do Senhor, nosso Deus (Sal 20:7). Lembremos de Gideão que saiu à batalha confiando nos trinta e dois mil israelitas. O Senhor reduziu o seu exército para trezentos, exatamente para que ficasse bem claro que a destruição de cento e trinta e cinco mil soldados inimigos não seria obra de homem, mas de Deus (Jui 7-8).

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A Comercialização do Evangelho de Cristo

Queridos, conforme disse no início desse texto, existe uma outra tática demoníaca interligada a tudo isso que falei. Quando um ministério coloca o dinheiro como uma condição para o avanço da obra, inicia-se então um círculo vicioso. Para que haja mais dinheiro é necessária mais expansão, mais doadores; para que haja mais doadores se torna necessário criar incentivos, ou seja, a comercialização do evangelho. E em qualquer comércio, se o que está sendo comercializado não for do agrado da clientela, perde-se o “freguês”. Se o Senhor permitir, no próximo texto daremos sequência à série, explicando como essa estratégia de satanás está levando tantos líderes a crer, na prática, que Deus já não se importa com o tipo de evangelho que é pregado (Gal 1:6-9), desde que consigam manter a casa cheia. Por agora, quero deixar bem claro que o Senhor reina. Deixo bem claro que não existe um desespero por almas no céu. Deixo bem claro que Deus nunca precisou de técnicas humanas para salvar sequer uma alma; Jesus nunca perdeu e nunca perderá aqueles a quem o Pai lhe envia: “Todo o que o Pai [Gr. πατήρ (patír) s.m. Pai (Deus), pai (biológico)] me dá [Gr. δίδωμι (dídomi) v. dar, entregar, oferecer] virá a mim; e o que vem [Gr. έρχομαι (ér-rrome) v. vir, ir, seguir] a mim de maneira nenhuma o lançarei fora [Gr. εκβάλω έξω (ekválo ego) expelir; expulsar; mandar ir embora]. Porque eu desci do céu [Gr. ουρανός (uranós) s.m. céu], não para fazer a minha vontade [Gr. θέλημα (thélima) s.n. desejo, propósito, vontade], mas a vontade daquele que me enviou [Gr. πέμπω (pémpo) v. enviar, despachar]. E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: Que eu não perca [Gr. απόλλυμι (apólimi) v. se perder, arruinar, desperdiçar, destruir, perecer, morrer] nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite [Gr. ανίστημι (anístimi) v. levantar, erguer; fig. ressuscitar] no último dia [Gr. τη εσχάτη ημέρα (ti esrráti iméra) exp.idio. o último dia, o fim do mundo]” (João 6:37-39). Espero te ver no céu.
 

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