O Sermão da Montanha: Estudo Nº 37: Os Nossos Inimigos: Amar Quem não Merece Amor

Fazenda à beira de um rio com altas montanhas dos dois lados. Texto sobre o Sermão do Monte.

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O Sermão da Montanha (O Sermão do Monte) – Amar Quem Não Merece Amor

Mateus 5:44 Estudo Bíblico e Comentário Bíblico Nº 37 da série

Por Markus DaSilva, Th.D.

Na sequência do Sermão da Montanha, Jesus segue nos dando mandamentos que vão completamente contrários ao nosso instinto natural. Após nos dizer que devemos dar e emprestar às pessoas sem esperar nada em retorno (algo que ninguém quer naturalmente fazer), o Senhor nos diz que apesar dos seus discípulos terem ouvido ensinos que estimulam o amor apenas àqueles que são nossos amigos, Ele os corrige, expandindo o nosso amor também aos inimigos: “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai [Gr. αγαπάω (agapáo) v. amar] os vossos inimigos [Gr. εχθρος (erthrós) adj. inimigo, adversário], abençoe [Gr. ευλογέω (evloguéo) v. abençoar, elogiar] os que vos amaldiçoam, fazei bem aos que vos odeiam [Gr. μισέω (miséo) v. odiar, detestar], e orai [Gr. προσεύχομαι (proséfrrome) v. orar, rezar] pelos que vos maltratam e vos perseguem [Gr. διώκω (dioco) v. perseguir, seguir]” (Mat 5:43-44).

“Amar somente as pessoas que nos amam é o padrão deste mundo em trevas e esta é a maneira que comportam aqueles que vivem em pecado.”

Os Ensinos Errados Sobre os Nossos Inimigos nos Dias de Jesus

Mais uma vez, o Senhor não aparenta citar diretamente da Torá (os primeiros cinco livros do Velho Testamento), mas sim comenta o ensino errado dos escribas e fariseus em relação ao tratamento que se deve ter para com os nossos inimigos. Por exemplo, enquanto na Torá o mandamento nos diz que devemos amar ao próximo como a nós mesmo, Jesus, repetindo o ensino que se ouvia na época, omitiu o “a nós mesmos” mencionado por Moisés: “Não te vingarás [Heb. נקם (nakamm) v. vingar, revidar] nem guardarás ira contra os filhos do teu povo [Heb. עם (amm) s.m. povo, nação, compatriotas, parentes]; mas amarás [Heb. אהב (arrav) v. amar] o teu próximo [Heb. רע (ra) s.m. outra pessoa, companheiro, concidadão], como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Lev 19:18). Ou seja, os líderes neste caso rebaixaram o mandamento até mesmo quanto a como devemos amar ao próximo, pois amar alguém como a si mesmo é a maior forma de amor possível entre seres humanos. O detalhe que mais se destaca nestas palavras de Jesus no Sermão da Montanha, porém, é que não existe um mandamento de Deus que instrui o seu povo a odiar os seus inimigos, pelo menos não em termos gerais. Pelo contrário, em Êxodo, Moisés ensina o povo a ser bondoso para com aquele que nos odeia: “Se encontrares perdido o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, sem falta leve-o de volta a ele. Se vires deitado debaixo da sua carga o jumento daquele que te odeia, não passarás adiante; certamente ajudarás o seu dono a levantá-lo” (Exo 23:4-5); e em Provérbios, observamos algo ainda mais pessoal: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer, e se tiver sede, dá-lhe água para beber… e o Senhor te recompensará” (Prov 25:21-22).  E finalmente, podemos ver este ensino ser praticado por Eliseu, quando pediu que o Senhor ferisse os sírios com cegueira e em vez de matá-los, ele ordenou o povo de Israel a dar-lhes de comer e os enviasse de volta à sua terra: “E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: ó Senhor, abre a estes os olhos para que vejam. O Senhor lhes abriu os olhos, e viram; e eis que estavam no meio de Samaria. Quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai? Respondeu ele: Não os ferirás… Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor. Preparou-lhes, pois, um grande banquete; e eles comeram e beberam; então ele os despediu, e foram para seu senhor. E as tropas dos sírios desistiram de invadir a terra de Israel” (2Re 6:20-23).

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Como os Líderes Judeus Interpretavam a Torá Fora de Contexto

O ensino que vinha dos líderes sobre os nossos inimigos — e que Jesus faz referência no Sermão da Montanha — provavelmente possuía como base algumas poucas passagens vindas de Moisés e demais profetas sobre os inimigos de Israel em tempo de guerra. Estes eram casos isolados e não mandamentos a serem observados para sempre. Eram direcionados especificamente aos judeus durante o período da entrada em Canaã e de expansão regional, quando Deus os alertava em relação à influência negativa das nações vizinhas: “Quando o Senhor [Heb. יהוה‎ (Yerrovah) np.div. Jeová, Javé] teu Deus [Heb. אלהים (Elohim) s.m. sent.prim. Deus; sent.sec. deuses, seres celestes] te houver introduzido na terra a que vais a fim de possuí-la, e tiver lançado fora de diante de ti muitas nações… e quando o Senhor (Yerrovah) teu Deus (Elohim) as tiver entregue, e as ferires, totalmente as destruirás; não farás com elas pacto algum, nem terás piedade [Heb. חנן (sanann) v. ter piedade, misericórdia] delas” (Deut 7:1-2). Este, a propósito, foi o mandamento que o rei Saul desobedeceu e como consequência lhe foi retirado o reinado: “O Senhor lhe disse: Vai, e destrói totalmente a estes pecadores [Heb. חטא‎ (rratá) adj. pecadores], os amalequitas, e batalha contra eles, até que sejam eliminados. Por que, pois, não destes ouvidos à voz do Senhor, antes tomastes o despojo, e fizeste o que era mau aos olhos do Senhor?” (1Sam 15:18-19).

Outras Passagens do Velho Testamento Sobre Odiar os Nossos Inimigos

Para ser completo e transparente neste estudo, além das referências bíblicas voltadas especificamente para Israel como nação, vemos também alguns salmos fazendo menção de odiar os inimigos, mas o contexto não é odiar aqueles que nos fazem mal, mas sim odiar aqueles que se opõe ao próprio Deus: “Não odeio [Heb. ‏שנא (sanê) v. odiar, desprezar] eu, ó Senhor [Heb. יהוה‎ (Yerrovah) np.div. Jeová, Javé], aqueles que te odeiam? E não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Odeio-os com ódio completo; tenho-os por inimigos [Heb. איב (oieb) s. inimigo]” (Sal 139:21-22. Ver também Sal 26:5; 31:6; 119:158). Muitos judeus nos dias de Jesus utilizavam destas passagens para dar vazão à tendência natural do ser humano em querer o bem apenas àqueles que nos querem o bem e de desejar o mal àqueles que nos maltratam. A conhecida parábola do bom samaritano nos foi contada por Jesus devido a esta noção errada de que o nosso amor deverá ser dado somente àquele que merece: “O doutor da lei, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? [Gr. πλησίον (plísion) adv. próximo, vizinho, perto]” (Lucas 10:29). Amar somente as pessoas que nos amam é o padrão deste mundo em trevas e esta é a maneira que comportam aqueles que vivem em pecado. Jesus, todavia, espera muito mais dos seus seguidores: “Se amardes [Gr. αγαπάω (agapáo) v. amar] os que vos amam, que mérito [Gr. χάρις (rráris) s.f. mérito, graça, favor, crédito, agrado, bondade] há nisso? Até os pecadores [Gr. αμαρτωλός (amartolós) adv. pecador, mundano, rebelde, malvado] amam os que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito [Gr. χάρις (rráris)] há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito [Gr. χάρις (rráris)] há nisso? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto” (Lucas 6:32-34).

A propósito, observem que nesta passagem Lucas nos diz que Jesus utilizou três vezes o equivalente à palavra [Gr. χάρις (rráris)] no grego se referindo ao crédito ou mérito que temos com Deus quando amamos, fazemos o bem e emprestamos aos nossos inimigos. Ironicamente, esta é  a mesma palavra que todos os seminários, de todas as denominações, traduzem como “graça” e ensinam aos futuros líderes que significa “favor imerecido”, exatamente o oposto do que Jesus nos disse. Esta é uma afronta direta ao nosso Messias amado, o qual o Pai foi claro que deveríamos ouvir e obedecer atentamente a tudo aquilo que saiu dos seus lábios: “Eis que uma nuvem brilhante [Gr. φωτεινός (fotinós) adj. cheio de luz, brilhante] os cobriu [Gr. επισκιάζω (episkiázo) v. lançar sombra, obscurecer]; e dela saiu uma voz [Gr. φωνή (foní) s.f. voz, som] que dizia: Este é o meu Filho amado [Gr. υιός μου ο αγαπητός (yiós mu o agapitós) Lit. Filho meu, o amado], em quem me deleito [Gr. ευδοκέω (idokéo) v. estar satisfeito com, se deleitar em, ter prazer em]; escutem [Gr. ακούω (akúo) v. ouvir, prestar atenção, entender, considerar] o que ele diz!” (Mat 17:5. Ver também: João 12:48-50. Comparar com Exo 20:19). Mas já lidamos profundamente com o uso e o abuso da expressão “graça” em uma outra série. [Acessar estudo sobre a graça]

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Como Mateus Traduziu as Palavras de Jesus

Devo aqui mencionar que Mateus traduziu a sentença de Jesus “amai os vossos inimigos” do aramaico para o grego utilizando do verbo ágape no tempo presente do imperativo: [αγαπάτε τους εχθρούς υμών (agapate tus erthrus imon) Lit. ame o inimigo de vocês]. Ou seja, este é um amor mandatório e contínuo que devemos ter por aqueles que nos “batem na face” (Mat 5:39); aqueles que “querem tirar a nossa túnica” (Mat 5:40) e aqueles que nos “forçam a andar mil passos” (Mat 5:41). Neste caso, Jesus está se referindo não aos inimigos do povo de Deus em geral — que certamente também devemos amar — e nem tampouco àqueles que nos causam algum mal acidentalmente, mas sim àqueles que demonstram uma atitude maldosa voltada especificamente para nós [εχθρούς υμών (erthrus imon) inimigos de vocês].

Jesus Nos Ensina Três Maneiras Práticas de Amarmos os Nossos Inimigos

Jesus segue o ensino do Sermão da Montanha nos dando mais detalhes sobre a forma que devemos amar os nossos inimigos: “abençoe [Gr. ευλογέω (evloguéo) v. abençoar, elogiar] os que vos amaldiçoam, fazei bem aos que vos odeiam [Gr. μισέω (miséo) v. odiar, detestar], e orai [Gr. προσεύχομαι (proséfrrome) v. orar, rezar] pelos que vos maltratam e vos perseguem [Gr. διώκω (dioco) v. perseguir, seguir]” (Mat 5:44). É importantíssimo observarmos que estas palavras de Jesus não se tratam de conceitos teóricos, mas sim de instruções práticas. Frequentemente somos enganados pelo Diabo a interpretar a Palavra de Deus de uma forma abstrata e superficial para que assim ignoremos aquilo que lemos e não nos sintamos na obrigação de obedecer aos seus mandamentos. Muitos caem nesta armadilha da serpente e recebem estas palavras de Cristo como se Ele apenas tivesse dito que devemos amar os seres humanos em geral; uma mensagem de “paz e amor” mística e sem valor pessoal. Para pôr abaixo esta tática de Satanás, Jesus nos disse exatamente o que devemos fazer; não existe aqui nenhuma dúvida sobre como devemos amar os nossos inimigos e desta forma obedecer às palavras de Cristo: 1) devemos abençoar, 2) devemos fazer o bem, e 3) devemos orar.

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A Dificuldade em Obedecer o Mandamento de Jesus

Os pontos um e três da lista de Jesus estão ligados a fazermos menção do inimigo a Deus: abençoar e orar. Obviamente, Deus sabe muito bem quem são aqueles que consideramos como os nossos inimigos e o que foi que falaram ou fizeram para adquirirem esta posição negativa na nossa mente. Ou seja, Jesus não está nos instruindo a informar a Deus quem são eles, mas sim que devemos incluí-los individualmente entre aqueles que pedimos a Deus que que os abençoe. Esta ordem de Jesus no Sermão do Monte é muito difícil de ser obedecida, porque as pessoas que normalmente pedimos que Deus abençoe são aquelas que amamos; que sentimos uma forte afinidade e que queremos estar próximos, como mãe, pai, filhos e cônjuge. Os nossos inimigos, pelo contrário, não temos nenhuma afinidade com eles e definitivamente não temos nenhum interesse em que se aproximem de nós. O que simplesmente queremos é que sejamos deixados em paz e que eles sigam o seu próprio caminho. Isto é o que queremos, mas não é o que Deus quer. Vemos então que esta parte do mandamento terá que ser obedecida contrária aos nossos sentimentos e vontades.

A Responsabilidade de Amar os Nossos Inimigos é Nossa e não de Deus

A segunda, das três coisas que Jesus nos disse que devemos fazer para os nossos inimigos mencionadas mais acima é a mais difícil de todas: fazer-lhes o bem. Pedir que Deus os abençoe nas nossas orações já é complicado porque estamos pedindo ao Senhor que faça algo que no fundo, no fundo, gostaríamos que fosse feito exatamente o oposto (Rom 12:14); mas sair do espiritual e passar para o físico, em muitos casos nos parece algo impossível. Em outras palavras, quando pedimos a Deus que faça o bem aos nossos inimigos, ainda que contra a nossa vontade, estamos na realidade passando a maior parte da obrigação para outra pessoa: Deus. Quando oramos a Deus a parte que pede somos nós e a parte que dá é Deus. Assumimos a posição passiva e Deus a ativa: “venha a nós o teu reino”; “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”; “livra-nos do mal” … etc. Aqui, no entanto, Jesus nos dá um mandamento que não temos como passar para outro, nem mesmo para Deus: “fazei bem aos que vos odeiam”, [καλώς ποιείτε τους μισούντας υμάς (kalos piite tus mísundas imas)] (Mat 5:44). A obrigação de fazer o bem, neste caso, é totalmente nossa.

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Fazer o Bem aos Nossos Inimigos – Um Testemunho

Não muito tempo atrás, um membro da minha família — que por enquanto é melhor que eu não dê muitos detalhes — perdeu algo na rua de muita importância para ele e que ele não tinha condição financeira de substituir; um aparelho corretivo que lhe seria muito difícil o dia a dia sem o seu uso. Esta é uma pessoa cujo comportamento me causa muita tristeza e frustração. Não porque o mal que esta pessoa faz é diretamente contra mim, mas sim porque é voltado para alguém que muito amo. Quando fui informado do ocorrido, a minha inclinação natural foi a de que a justiça divina foi feita e de que seria muito bom que esta pessoa sofresse um pouco e que “aprendesse uma lição”. Os meus sentimentos, porém, ainda que eu os considerasse justos, não condizia com o mandamento de Jesus sobre como devemos agir com aqueles que nos maltratam. Decidido ser fiel a Cristo, rejeitei então as sugestões de Satanás, e agindo contrário à minha vontade, imediatamente providenciei que este meu parente recebesse a quantia necessária para ver um médico e repor o aparelho que perdeu. Devo aqui mencionar que, embora esta pessoa tenha me agradecido pelo o que fiz por ela, infelizmente o seu comportamento em nada mudou, e continua me causando dor na sua forma de agir até o dia de hoje.

A Obrigatoriedade de Obedecer os Mandamentos de Jesus

Queridos, à medida que vamos adentrando nos ensinos de Jesus no Sermão da Montanha, podemos ver o porquê tantos cristãos preferem ignorar estas palavras de Cristo e fazer de conta que não se encontram na Bíblia. A triste realidade, porém, é que não temos como deixar de lado estes mandamentos de Jesus e mesmo assim esperar que no final sejamos bem-vindos no Reino dos Céus (João 3:36). Obedecer aos mandamentos de Jesus não é opcional, pois se o fosse eles não seriam mandamentos, mas apenas sugestões; simplesmente devemos obedecer, gostando ou não porque amamos a Jesus e queremos subir com Ele para a nossa morada permanente muito em breve. [Acesse série sobre os mandamentos de Jesus] Devemos também ter em mente que muitas vezes a nossa obediência não obtém o resultado que gostaríamos de obter de imediato, conforme podemos observar no meu testemunho acima. Esta triste verdade, todavia, não deve interferir de forma alguma na nossa obediência aos mandamentos de Jesus. Sim, gostaríamos que todos os atritos com os nossos inimigos fossem solucionados quando orássemos por eles, os abençoássemos e lhes fizéssemos o bem. De fato, às vezes isto ocorre rapidamente (Prov 16:7), às vezes demora, mas ocorre (Gen 33:4), e às vezes nunca ocorre (1Sam 20:31-33). Muitos dos nossos inimigos, apesar de retornarmos o bem pelo mal que recebemos, continuam nos considerando como inimigos. O importante, porém, é que fomos obedientes ao Senhor em não perpetuar o mal e demonstramos que fazer a vontade do Pai nos é mais importante que fazer a nossa própria vontade (João 4:34; Lucas 22:42). Como recompensa, vivemos em paz com Deus e sabemos sem nenhuma dúvida que o nosso lugar junto ao Pai já nos foi preparado por Jesus: “Então dirá o Rei [Gr. βασιλεύς (vásilefs) s.m. rei] aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai [Gr. ευλογημένοι του πατρός μου (evlogimeni tu Pátros mu) Lit. abençoados pelo Pai meu]. Possuí por herança [Gr. κληρονομήσατε (klironomísate) Lit. você herdou]  o reino [Gr. βασιλείαν (vacilian) reinado] que vos está preparado desde a fundação do mundo [Gr. από καταβολής κόσμου (apo katavolís kosmu) desde fundação do mundo]” (Mat 25:34). Espero te ver no céu.
 

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