12 Verdades que Precisamos Saber Sobre a Oração: Estudo Nº 9: Orando Contra Principados e Potestades

Foto de uma senhora olhando a paisagem no por do sol com Estudo Bíblico - 12 Verdades Que Precisamos Saber Sobre A Oração (Parte 9) - Orando contra principados e potestades. Markus DaSilva

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Estudo bíblico completo sobre o poder da oração. Estudo Nº 9: Orando Contra Principados e Potestades.

Por Markus DaSilva, Th.D.

O mundo em que vivemos não é aquilo que muitos imaginam ser. Seis mil anos de pecado surtiu um efeito de cegueira progressiva na população. Cada vez mais deparamos com pessoas que não conseguem ver sequer um palmo adiante do nariz. Cegos com o agravante de quererem convencer aos outros que o universo consiste tão somente do pouco que eles conseguem conceber. Satanás e os anjos caídos certamente se deleitam em fazer a sua obra de destruição em um ambiente tão amigável como este em que vivemos. Isto é, até que encontram aqueles que possuem a visão espiritual; aqueles que vivem não pelo que veem, mas sim pela fé (2Cor 5:7; Heb 10:38). [Acesse a série completa sobre a batalha espiritual]

“Ao retornar, eles ficaram autoconfiantes e imaginavam que todos os demônios obedeceriam aos seus comandos.”

A Força Maligna que se Opõe aos Filhos de Deus

Pela fé, sabemos que existe uma batalha sendo travada pela alma de cada ser humano. Vemos claramente que existe uma força maligna que se opõe à ação de Deus na nossa vida. Como em qualquer batalha, passamos por períodos calmos por um tempo, mas não demora muito e nos encontramos mais uma vez nos defendendo de um outro ataque. As investidas do inimigo muitas vezes são tão intensas que questionamos se sairemos com vida.

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À medida que enfrentamos as nossas lutas diárias, devemos procurar entender que “a nossa luta [Gr. πάλη (pali) s.f. luta, batalha] não é contra a carne [Gr. σάρξ (sárks) s.f. carne; fig. ser humano, natureza humana] e o sangue [Gr. αίμα (êma) s.m. sangue], mas sim contra os principados [Gr. αρχή (ar-rrí) s.f. primário, princípio, origem, começo; autoridades primárias], contra as potestades [Gr. εξουσία (eksucía) s.f. autoridade, direito, poder], contra os dominadores [Gr. κοσμοκράτωρ (kosmocrátor) s.m.  senhor do mundo] das trevas [Gr. σκότος (skotos) s.n. trevas, escuridão] desse século [Gr. αιών (aion) s.m. eternidade, século], contra a iniquidade [Gr. πονηρία (poniría) s.f.  iniquidade, malícia, depravação] espiritual [Gr. πνευματικός (pnevmátikos) adj. espiritual, consciente, racional] nos altos [Gr. επουράνιος (epurânios) adj. celestiais, natural dos céus]” (Efe 6:12). Essa visão de uma guerra espiritual sendo travada, tendo a nossa alma como alvo, é às vezes difícil para nós entendermos e por isso frequentemente ignoramos essa verdade nas nossas orações. Focamos no visível e esquecemos a força que está atuando por detrás daquilo que vemos e sentimos (2Re 6:17-18). Essa era a situação dos apóstolos de Jesus, que muito embora andassem lado a lado com Cristo, ainda não conseguiam enxergar a realidade: “Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos (plural) peneirar como trigo, mas eu orei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (Luc 22:31-32). Jesus aqui usou a oração para pedir ao Pai que ao permitir que seus amigos fossem atacados pelo inimigo, aumentasse a fé deles. Notem que Jesus não pediu que o ataque não ocorresse, mas sim que os apóstolos, e mais especificamente Pedro, seguissem firmes na fé.

Devemos Pedir que o Pai nos Proteja dos Ataques do Inimigo

Jesus via a realidade deste universo em trevas e lutava em oração contra o exército de Satanás: “Não peço que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno” (João 17:15). Ao enviar os apóstolos às cidades vizinhas com a mensagem do evangelho, Jesus deu a eles autoridade para expulsar demônios (Luc 9:1-2). Ao retornar, eles ficaram autoconfiantes e imaginavam que todos os demônios obedeceriam aos seus comandos, mas logo se depararam com um tipo de espírito maligno que exigia mais do que uma simples ordem para sair de alguém, e precisaram que Jesus intervisse: “Seus discípulos lhe perguntaram em particular: ‘Por que não conseguimos expulsá-lo?’  Ele respondeu: ‘Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum’” (Mar 9:28-29). Jesus nunca teve problema em expulsar qualquer espírito pois intercedia ao Pai contra as forças do mal. [Acesse estudo:  O Pai Nosso: Livra-nos do Mal].

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Assim como Jesus, não Devemos Temer as Forças do Mal

Queridos, o objetivo deste estudo bíblico não é que vocês fiquem obcecados com demônios, com medo deles e imaginando — como alguns os fazem — que eles estão presentes em tudo e em todos, pois isso não seria a verdade (Col 1:13). Este estudo serve apenas como um alerta para que vocês estejam conscientes dos ataques espirituais que frequentemente ocorrem por detrás dos nossos sofrimentos e preocupações. Consciência sim, mas temor não. Jesus não temia nenhum demônio e tampouco devemos nós (1Jo 4:4). Lembrem-se que estamos lidando com um inimigo já destruído, vencido, derrotado na cruz (Col 2:15; Gen 3:15). Ao orarem, peçam ao Senhor por proteção contra as hostes do mal. Também peçam a Ele que lhes mostre se existe na sua vida qualquer coisa que esteja favorecendo o sucesso do inimigo nesta guerra (Efe 4:27). Purifiquem-se de tudo aquilo que dá direito aos demônios de firmarem presença no seu lar. Sobre isso, escreverei mais quando terminarmos esta série, se Jesus permitir. Espero te ver no céu.
 

Nesta série de estudo: