O Sermão da Montanha (Sermão do Monte): Estudo Nº 76: Os Falsos Adoradores: Louvor e Adoração Sem Obediência

Casas em um alto monte tendo montanhas ao fundo e uma leve neblina. O Sermão da Montanha.

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O Sermão da Montanha (O Sermão do Monte) – Louvor e Adoração Sem Obediência

Mateus 7:21 Estudo Bíblico e Comentário Bíblico Nº 76

Por Markus DaSilva, Th.D.

Àmedida que nos aproximamos do fim do Sermão da Montanha, os ensinos de Jesus passam a focar mais nos eventos finais deste mundo e de como devemos viver para nos assegurar da entrada no seu Reino. Após nos alertar sobre os falsos profetas e seus maus fruto e da necessidade de nós mesmos produzirmos bons frutos, Jesus agora quer terminar o sermão nos alertando quanto ao que de fato é requerido do homem para que ele tenha acesso à vida eterna: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a desobediência à lei” (Mat 7:21-23). O início desta frase de Jesus, demonstra que existe uma percepção errada entre os cristãos de que Deus se interessa por demonstrações externas de adoração. Embora em toda a história do povo de Deus sempre houve aqueles que ofereceram ao Senhor um tipo de adoração puramente performática e sem qualquer valor salvífico (Isa 1:11-15), este alerta de Jesus se aplica aos nossos dias como nunca antes. Nunca antes tivemos uma geração de cristãos tão fixada nas demonstrações externas de adoração como nesses últimos dias que estamos vivendo. Neste estudo e no próximo, iremos ver que o grande sucesso de Satanás e as forças do mal nos seus ataques contra a igreja tem sido em convencer a liderança e os cristãos em geral de que existe valor na adoração a Deus à parte da obediência aos mandamentos de Jesus.

“Deus não precisa de nós, não precisa de anjos, e de nenhum outro ser que ele criou simplesmente com o poder da sua palavra.”

Reconhecendo a Jesus Como Senhor

Ao descrever o grupo de pessoas que no juízo final ficarão chocados com a resposta de Jesus de que nunca os conheceu enquanto estavam aqui na terra, a primeira coisa que notamos é que eles chamaram Jesus de Senhor. Também notamos a repetição do título: Senhor, Senhor! [Gr. Κυριε Κυριε (Kírie, Kírie)], o que demonstra que estas pessoas não estavam simplesmente chamando Jesus de mestre utilizando do título por respeito à sua posição superior, o que é um dos significados de “Kírie” (Mat 6:24; Mat 10:24,25; Mat 15:27; Luc 12:36; João 15:15), mas sim de Senhor, ou Rei Soberano da terra e do Céu. No versículo 21 Jesus nos diz que eles o chamavam de Senhor enquanto estavam aqui na terra e no 22 que “naquele dia” seguirão usando do mesmo título. Ou seja, ainda que estes homens e mulheres reconhecem que Jesus é o soberano do universo, os seus atos de adoração não serão reconhecidos por Jesus quando receberem a condenação eterna. Este entendimento é óbvio quando consideramos que o contexto é o juízo final e a sentença que será proferida a cada ser humano. Lembremos que naquele dia, toda a raça humana, verdadeiros e falsos adoradores, salvos e perdidos, reconhecerão que Jesus é o Senhor dos senhores, conforme o apóstolo Paulo dos escreveu: “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor [Gr. Κυριε (Kírie)], para glória de Deus Pai”(Fil 2:9-11. Ver também: Sal 72:11; Isa 45:23; Apo 5:14).

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Existe o Adorador Verdadeiro e o Falso

Ao nos dizer que “nem todos o que me diz” [Gr. ου πας ο λέγων μοι Κύριε, Κύριε (u pas o legon mi Kírie Kírie) Lit. não todo o dizendo a mim Senhor, Senhor!], fica claro que existe mais de um grupo de pessoas aqui na terra que chamam a Jesus de Senhor: um grupo consiste dos falsos adoradores que Jesus nos diz neste verso que não entrarão no Reino dos Céus, e o outro é o grupo que Jesus reconhece como verdadeiros adoradores e aceita quando o chamam de Senhor. Aqui neste verso não temos como extrair nenhuma informação a respeito do número dos falsos e dos verdadeiros adoradores de Jesus, apenas sabemos que na igreja temos estes dois grupos de cristãos. Quando lembramos, no entanto, que alguns versículos antes Jesus nos disse que estreita é a porta que conduz à salvação e poucos são os que a encontram, deduzimos então que estes falsos adoradores fazem parte daqueles muitos que nem sequer encontram a porta para o Reino (Mat 7:14). [Acesse estudo sobre a porta larga e a porta estreita].

O Bom Coração do Falso Adorador

É bom entendermos que o fato de Jesus dizer que não conhece estes homens e mulheres que o chamam de Senhor, Senhor, não quer dizer que sejam pessoas más; não, eles simplesmente optaram por não fazer a vontade do Pai que está nos Céus e por isso Jesus não os conhece. Jesus nunca deu a entender que estes falsos adoradores são assassinos, ou ladrões, ou estupradores, ou traficantes, ou qualquer outro tipo de pessoa que todos identificam como sendo más pessoas; não, eles simplesmente optaram por levar uma vida para satisfazer a sua vontade e não a do Pai que está nos Céus, e somente por isso Jesus nos diz que as suas expressões de louvor não são aceitas por ele. Jesus considera algo estranho que um ser humano que decide viver para si mesmo e não para o Pai e o Filho, ainda assim deduza que existe algum valor em chamá-lo de Senhor. Jesus não vê valor na adoração e louvor destes seus supostos discípulos, porque na realidade não o são: “assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não tem como ser meu discípulo” (Luc 14:33). Eles não renunciaram a nada, ou quase nada; continuam amando este mundo e as coisas que nele há, e portanto o amor do Pai não está neles, conforme nos alertou o apóstolo João: “Não ameis [Gr. αγαπάω (agapáo) v. amar] o mundo [Gr. κόσμος (kósmos) s.m. mundo; fig. habitantes da terra, estilo de vida ímpio], nem as coisas que há no mundo [Gr. τα εν τω κόσμω (ta in to kósmo) Lit. aquilo no mundo]. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai [Gr. πατήρ (patír) s.m. Pai (Deus)] não está nele. Porque tudo o que há no mundo, os desejos [Gr. επιθυμία (epithumía) s.f. desejo, cobiça, concupiscência, luxúria] da carne [Gr. σάρξ (sárks) s.f. carne; fig. natureza humana], os desejos dos olhos [Gr. οφθαλμός (oftalmós) s.m. olho; fig. entendimento] e o orgulho [Gr. αλαζονεία (alazonía) s.f. ostentação, pretensão, orgulho] da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo” (1Jo 2:15-16).

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A Percepção Errada Que o Homem Moderno Tem de si Mesmo

Um grande problema que existe no cristianismo moderno é a hipervalorização do homem. Parte da razão é que com o passar dos séculos a sociedade vem se secularizando; se distanciando de Deus, e consequentemente se tornando cada vez mais humanística: o homem é o seu próprio deus. Como parte da sociedade, os cristãos têm transferido esse exagerado conceito de si mesmos para o seu relacionamento com Deus. A igreja tem ensinado um evangelho tão influenciado por esta ideia fantasiosa, que muitas vezes parece que é Deus quem precisa do homem e não o oposto. Grande prova desta noção bizarra é a aversão que os nossos líderes demonstram para com qualquer ensino bíblico que exalta os mandamentos de Deus e impõe condições para que o homem se salve. Este é o motivo que a doutrina da graça tem sido torcida e distorcida ao ponto de muitos crerem que serão salvos independentemente de uma completa obediência às palavras de Jesus: “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada. Quem não me ama, não obedece às minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou” (João 14:23-24). Esta hipervalorização do homem que está ocorrendo agora no fim dos tempos foi prevista pelo apóstolo Paulo na sua segunda carta a Timóteo: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias [Gr. εσχαταις ημεραις (esrrates imeres) exp.idio. últimos dias] sobrevirão tempos penosos [Gr. καιροι χαλεποι (keri rralepi) Lit. tempos difíceis]; pois os homens [Gr. ανθρωπος (ánthropos) s.m. homem, ser humano] serão amantes de si mesmos [Gr. φιλαυτος  (filaftos) adj. amantes de sí mesmos, egoístas]” (2Tim 3:1-2. Ver também: Rom 12:3; Gal 6:3). [Acesse estudo sobre a graça].

A Dificuldade Para Entrar no Reino dos Céus

Para o nosso próprio bem, quero deixar bem claro que não existe carência nos Céus por nenhum homem. Tudo o que Deus fez e continua fazendo por nós é por amor e misericórdia e definitivamente não porque ele precisa de algo que possamos lhe dar. Deus não precisa de nós, não precisa de anjos, e de nenhum outro ser que ele criou simplesmente com o poder da sua palavra: “Deus não é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (Atos 17:25). Sendo assim, deixe-me também esclarecer que o maior interesse de irmos morar com Jesus quando deixarmos este vale de lágrimas onde atualmente vivemos é nosso e não de Deus. Se queremos de fato obter a graça da salvação teremos que nos submeter com humildade e sem reclamação a tudo aquilo que Jesus nos ordenou: “Quem crê [Gr. πιστεύω (pistévo) v. crer, confiar, estar persuadido] no Filho tem a vida eterna [Gr. ζωήν αιώνιον (zoin eônion) exp.idio. vida eterna]; o que, porém, desobedece [Gr. απειθέω (apithéo) v. desobedecer, recusar cumprir algo] ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece [Gr. μένω (mêno) v. morar, permanecer, reter, continuar, persistir] a ira [Gr. οργή (oryí) s.f. sent.prim. ira, raiva, indignação; sent.sec. punição, justiça] de Deus” (João 3:36). Quando o cristão aceita as palavras de Cristo que a porta que dá acesso à vida é de fato estreita (Mat 7:13; Luc 13:24); quando ele recebe com humildade a instrução de abandonar tudo o que possui para se tornar um discípulo de Jesus (Luc 14:33); quando ele aceita sem reclamar qualquer cruz que tenha que carregar por amor ao seu Mestre (Mat 10:38; Luc 9:23), só então ele passou a viver de acordo com o evangelho de Jesus, e não de acordo com os evangelhos de homens; só então passou a ser um dos pequeninos do Senhor (Mat 18:3).

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A Adoração dos Santos de Deus

Mas voltando aos dois tipos de adoradores, existe na igreja de Cristo um grupo de verdadeiros adoradores do Senhor. Este grupo consiste dos santos de Deus: homens e mulheres que verdadeiramente se separaram para o Senhor [Heb. קדוש (kadôsh) adj. santo, consagrado, separado], servos que morreram para este mundo e vivem somente para Jesus. Eles são sacrifícios vivos no seu viver, tendo como único foco agradar a Deus naquilo que pensam, naquilo que desejam e naquilo que fazem: “rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rom 12:1). O mundo presente, com todas as suas mentiras, fantasias, ficções, farsas, enganos e ilusões, é um local inóspito, um ambiente hostil para os santos de Deus devido à presença do Espírito Santo na sua vida. Estes santos homens e mulheres sofrem continuamente por se verem forçados a ouvir e ver toda a impureza existente ao seu redor (2Pe 2:8; Isa 6:5) e por isso estão sempre pedindo que o Reino o de Deus venha a nós e que a Sua vontade seja feita aqui na terra assim como ela é atualmente feita no céu. Quando os santos de Deus o adoram nos seus louvores e orações, os seus atos sobem ao Senhor como um aroma suave: “Suba a minha oração, como incenso, diante de ti, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde!” (Sal 141:2. Ver também: Apo 5:8; Apo 8:3-4). Estes verdadeiros adoradores, são aqueles que ouvirão de Jesus naquele grande dia: “Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mat 25:34. Ver também: Mat 18:14).

A Adoração dos Amantes do Mundo

Os amantes deste mundo que se encontram em grande número dentro das nossas igrejas são os falsos adoradores que Jesus disse que não os conhece, apesar de frequentemente o chamarem de Senhor, Senhor! Jesus não os conhece simplesmente porque não fazem parte da sua família; o Pai nunca os enviou ao seu Filho (João 6:39; 17:12; 18:9) e, portanto, qualquer demonstração de louvor e adoração que fazem é falsa e procede, não do Espírito Santo, mas sim da sua própria imaginação. Ainda que quando observamos as suas mãos levantadas, os seus olhos fechados, e às vezes até algumas lágrimas descendo no rosto, nos parece que são pessoas dedicadas ao Senhor, a realidade é que eles estão adorando a um deus da sua própria criação, um deus que foi moldado aos seus próprios interesses. Não existe muita diferença entre estes falsos adoradores dos nossos dias e os idólatras frequentemente mencionados no Antigo Testamento: “Um homem corta para si cedros, ou toma um cipreste, ou um carvalho… Ele queima a metade no fogo, e com isso prepara a carne para comer; faz um assado, e dele se farta… Então do resto faz para si um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se, e lhe dirige a sua súplica dizendo: Livra-me porquanto tu és o meu deus” (Isa 44:14-17). Da mesma forma que os israelitas rejeitaram o verdadeiro Deus, preferindo um deus feito por suas próprias mãos, assim também milhões de cristãos de todas as denominações têm rejeitado o evangelho de Cristo e seguido um evangelho da sua própria imaginação. Deus quer distância destes tipos de adoradores: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? Diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes… Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos” (Isa 1:11-15).

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Fazendo a Vontade do Pai Que Está Nos Céus

Jesus termina a sua frase nos dizendo que os cristãos que entrarão no Reino dos Céus são aqueles que fazem a vontade do seu Pai que está nos Céus. A implicação é então que, muito embora os falsos adoradores reconheçam a Jesus Como Senhor, eles não se salvarão porque não fazem a vontade do Pai. A vontade do Pai é que creiamos e obedeçamos ao seu filho unigênito, que é o único porta-voz autorizado e enviado diretamente dos Céus com as instruções para a salvação dos escolhidos do Senhor: “Eis que uma nuvem brilhante [Gr. φωτεινός (fotinós) adj. cheio de luz, brilhante] os cobriu [Gr. επισκιάζω (episkiázo) v. lançar sombra, obscurecer]; e dela saiu uma voz [Gr. φωνή (foní) s.f. voz, som] que dizia: Este é o meu Filho amado [Gr. υιός μου ο αγαπητός (yiós mu o agapitós) Lit. Filho meu, o amado], em quem me deleito [Gr. ευδοκέω (idokéo) v. estar satisfeito com, se deleitar em, ter prazer em]; escutem [Gr. ακούω (akúo) v. ouvir, prestar atenção, entender, considerar] o que ele diz!” (Mat 17:5. Ver também: João 12:48-50). Esta ordem do Pai que devemos escutar e obedecer ao Filho tem sido a grande pedra de tropeço para milhões de supostos cristãos espalhados pelo mundo.

O Que Estão Ensinando Nos Nossos Seminários

Grande parte dos cristãos dos nossos dias são cristãos apenas de nome porque não obedecem a Cristo. Esta é uma afirmação séria e triste de se fazer, mas infelizmente é a pura verdade. Que fique claro que esta trágica situação começa lá de cima, nas nossas escolas de obreiros, e vai até os membros das nossas igrejas. Quando lemos as publicações que se usam como material didático nos seminários de todas as denominações cristãs, vemos um completo pouco-caso com as palavras de Jesus. Praticamente nunca se ensina aos futuros líderes a necessidade da obediência a Cristo para a salvação (Mat 28:20; Luc 6:46; João 8:51; 14:15; 14:21; 14:23; 15:10) e quando o fazem, logo a seguir escrevem algo bem diferente e entram em contradição, pois todos os autores e professores se sentem pressionados pelas publicadoras e instituições de ensino a se enquadrarem no padrão teológico universal e concluir seus ensinamentos dizendo que ninguém deve fazer nada para se salvar, mas tão somente confiar na “graça de Deus”. Ou seja, na prática, ensinam este absurdo aos futuros obreiros: “obedeçam para herdarem o Reino, mas não obedeçam, pois se obedecerem estarão procurando ganhar a salvação pelas suas obras”. Os seminaristas, por sua vez, se formam e para conseguir uma igreja de onde virá o seu ganha pão como um profissional do evangelho, também precisam seguir pregando a mesma posição contraditória sobre a obediência a Jesus que aprenderam dos seus professores. Na realidade, quanto mais pregarem sobre a falsa graça e desconsiderarem os mandamentos de Jesus, melhores oportunidades surgirão na carreira como líderes; suas igrejas mais frequentadas; seus sermões mais populares, e suas rendas maiores. O resultado é este lastimoso quadro que estamos vendo: milhões e milhões de homens e mulheres que se consideram cristãos, pessoas boas e honestas, mas que naquele grande dia, mesmo reconhecendo que Jesus é Senhor, ouvirão dos seus lábios: “nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a desobediência à lei” (Mat 7:23). Espero te ver no céu.
 

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